Boston

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A cidade universitária.


Boston também era um sonho antigo. A principal cidade universitária dos EUA, tem as mais prestigiadas e mais caras universidades americanas, incluindo as famosas e cobiçadas Harvard e MIT.

Esse foi o principal motivo que me fez querer conhecer Boston. Porém, chegando lá, vi que a cidade é muito mais que isso!

Foi muito legal colocar uma visita a Boston no meio da viagem a Nova York. São cidades completamente diferentes. Boston, com sua arquitetura européia, é uma cidade muito graciosa. É totalmente outro estilo, com suas casinhas de tijolo a vista e ruas arborizadas. Lá, pude sair um pouco do circuito turístico de massas. Em Nova York, a qualquer lugar que se fosse, havia muitos turistas, muitos latinos e indianos trabalhando nos estabelecimentos (era difícil encontrar americanos mesmo no comércio), a cidade inteira tem uma estrutura turística incrível. Difícil se perder ou se confundir em Nova York (ao menos para visitar os pontos mais clássicos). Já Boston não tem todo esse apelo turístico. Antes mesmo de viajar, encontrei poucas informações detalhadas sobre a cidade na internet. Chegando lá, me bateu um certo pânico, pois eu saía na rua e não havia caça-turistas parados em cada esquina oferecendo city-tours, passeios pra isso ou pra aquilo. Mas logo comecei a me achar e descobri um lugar fantástico, com muita, mas muita coisa bonita pra ver.

Claro que lá também têm os passeios guiados pela cidade, não demorei muito para encontrá-los. E mesmo eu, que prefiro fugir dos passeios "empacotados" das agências de turismo, fiz dois deles e recomendo muito. O Trolley Tour é uma espécie de bonde antigo que passa pelos pontos mais importantes da cidade e você pode descer e subir em qualquer desses pontos. É uma maneira muito legal de conhecer a cidade em um dia. É muito fácil, você pega o Trolley em um ponto, passeia, passeia, passeia, desce onde quiser, tira fotos, conhece melhor o local e sobe de novo no mesmo ponto pra continuar o tour. Com ele fui até Harvard (falarei sobre Harvard em um post exclusivo).

Outro passeio que gostei bastante foi o Duck Tour. É um carro anfíbio, que passa pelos principais pontos da cidade e depois entra no Charles River e faz um lindo passeio aquático. É muito legal! O guia, um típico americano cor-de-rosa, fala desenfreadamente durante todo o tour, algumas coisas não deu pra entender, devido à rapidez e ao sotaque tipicamente americano (nada do inglês arrastado dos latinos em NY), mas é uma ótima oportunidade de treinar o ouvido! E ele é super divertido, conta piadas, deixa as pessoas dirigirem o Duck na água, muito legal. Abaixo, fotos da parte aquática do Duck Tour:


Boston é uma cidade com poucos prédios altos, por isso, do observatório localizado no topo da Prudential Tower, com 52 andares, é possível ter uma vista incrível, de 360º, de toda a cidade. É fascinante!


De lá também se pode ver o Fenway Park, o famoso estádio de baseball, casa do Boston Red Sox.


Eu certamente faria uma segunda visita a Boston. Passaria um dia inteiro na região de Harvard, no outro dia tomaria novamente o Trolley Tour, para dessa vez caminhar pelas partes que não tive tempo e apreciar com mais calma a arquitetura, conheceria todo o Prudential Mall (shopping que fica na Prudential Tower, que só tive tempo de conhecer uma parte) e assistiria um jogo no Fenway Park. É uma cidade com muita coisa a oferecer, foi uma agradável surpresa no meu roteiro!

Harlem

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Domingo pela manhã, pegamos a linha 1 do metrô, na estação da Times Square, sentido Uptown, rumo ao Harlem.

Já tínhamos passado por lá com o ônibus do city tour e pudemos ver que o bairro realmente está revitalizado. Mesmo assim, fiquei com um pouco de receio ao desembarcar na estação da rua 125, não estava totalmente tranqüila, como nas outras partes da cidade em que andamos. Mas ao subir à superfície o que encontrei foi um bairro normal, ruas largas, comércio abundante e pessoas muito arrumadas andando pelas ruas.

Um domingo lindo, ensolarado, estava perfeito para um passeio por aquele bairro. Bem, talvez eu tenha andado somente pelas partes mais movimentadas e turísticas do Harlem, não ignoro vários relatos de certas ruas que dão medo por lá, mas realmente aquele pedaço ali, entre as Avenidas Lenox e Madison, na altura da rua 127, parecia mais agradável que muitas outras ruas de Manhattan que passei.

Contudo, uma coisa me chamou atenção. É mesmo um bairro negro. Estranho haver isso, uma vez que vivemos um tempo em que se procura abolir qualquer tipo de discriminação e os EUA me parecem um país onde os negros ocupam muito mais posições importantes que aqui no Brasil (onde eles são a maioria, porém, ainda vivem à margem de melhores condições de vida). Realmente me senti estranha caminhando por lá. Parecia que nós nos destacávamos, que estávamos fora do nosso lugar. Todos nas ruas eram negros, e ainda por ser um domingo, dia de missa, muitos estavam extremamente bem vestidos, os homens com seus ternos elegantes, as mulheres com casacos longos, conjuntos de terninho, vestidos, etc. E nós, branquelas, de tênis, roupas esportivas e mapas na mão, parecíamos mesmo passarinhos perdidos procurando o caminho de volta pro ninho...hehehe

Rapidamente achamos a Igreja, Mount Moriah Baptist Church. Não é Igreja mais badalada ou famosa, eu soube que uma outra Igreja, muito freqüentada por agências de turismo, costuma ter filas quilométricas na porta, e muitas pessoas sequer conseguem entrar. A nossa estava tranqüila. Quando chegamos, lá pelas 11h, a missa já havia começado. Na entrada, uma senhora meio impaciente pediu três dólares por cabeça como "contribuição espontânea" para entrarmos. Lá dentro não se podia fotografar ou filmar, por isso só tenho o registro da fachada da Igreja pra colocar aqui. Mas vocês não perdem nada, pois o lugar era totalmente caquético....hehehe

Claro, eu gostaria de ter visto lá dentro um coral estilo Mudança de Hábito, todos com seus uniformes cantando Happy Day e uma platéia animadíssima batendo palmas e cantando junto! Hehehehe....

Talvez na outra Igreja, a mais badalada... O lugar era meio escuro e sem muita conservação, haviam alguns poucos turistas e alguns freqüentadores da Igreja, mas estava longe de estar lotada. Havia uma banda e o coral parecia não estar completo. Porém, se o visual não era de filme, a qualidade dos cantores e sua animação eram. Nossa, pareciam todos Arethas Frankling e James Brown. Muito lindo mesmo. O culto (ou missa, não sei como se diz...) era composto por poucas palavras e muitas músicas e, cada vez que eles iniciavam uma, parecia um show mesmo, cantavam com o entusiasmo de quem estivesse no Madison Square Garden em frente a milhares de pessoas. Muito legal, valeu a visita e os três dólares. :)

Woodbury e Jersey Gardens

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Olá!
Que bom que eu fiz umas quatrocentas e cinqüenta mil coisas nas minhas férias nos EUA! Assim, tenho assunto garantido pra muitos posts ainda...hehehehe.

Bem, hoje o assunto é compras. Muitas pessoas, ao planejar uma viagem a NY, se deparam com essa dúvida: ir ao Woodbury ou ao Jersey Gardens? Bem, eu fui aos dois e vou deixar aqui o meu relato e a minha opinião.

Não que eu tivesse planejado visitar os dois centros de compras. Eu optei pelo Woodbury, já o incluí no meu roteiro de cara, pretendia ir até lá logo no primeiro dia e fazer o grosso das compras, pois acreditava que a maior parte dos meus objetivos de consumo nesta viagem seriam encontrados lá. Foi mais ou menos assim...


Por uma questão de planejamento inteligente, fomos até o Woodbury no segundo dia em vez do primeiro (é que tínhamos um city tour e outras coisinhas pra fazer logo na chegada e queríamos o dia inteiro disponível para o passeio de compras).

Pegamos o ônibus no Port Authority Terminal, o que foi muito fácil, e dentro de 1h, mais ou menos, chegamos ao simpático outlet. Parece uma mini cidadezinha, cada loja é uma casinha, é super agradável de andar por lá. Contudo, é enorme, há que se ter muita energia e disposição se a idéia for conhecer tudo e fazer grande volume de compras. Não posso dizer que encontrei tudo que eu queria, mas fiz muitas compras, saí carregada de lá. Não só eu, como se pode ver na foto abaixo, das pessoas (muitos brasileiros) na fila pra pegar o ônibus de volta a Manhattan:



Fui com o objetivo de comprar coisas de grife por um preço muito baixo e o balanço final foi o seguinte: comprei roupas de ginástica (um dos itens da minha lista) por preços ridículos na Reebok, preços módicos na Nike e razoáveis na Adidas. Porém, não comprei nenhum tênis, pois achei todos muito feios (bem cara de coisas que sobraram nas lojas mesmo). Onde acabei encontrando tênis bonitos de verdade foi na Lady Foot Locker do Soho, pois em todas as lojas do Midtown que olhei também não achei nada que agradasse meu gosto. Mas como fui ao Soho nos últimos dias, o orçamento já estava estourado, então deixei os tênis lindos para a próxima viagem (sou meio viciada em tênis...). Achei ótimos preços em lojas como a Tommy Hilfiger, a Guess (as coisas do Outlet não deixam a desejar em relação às lojas normais da Guess), a Calvin Klein, na Saks tinha alguma coisa com preços razoáveis também, apesar de a maioria ser só pra olhar... e sabe que até na loja da Swarovski dava pra se arriscar, se fosse do interesse. A Gap também estava lá marcando sua presença, sempre cheia; a Disney Store, pra quem gosta, é uma perdição, Minnies enormes por 30 dólares... Na L´Occitane também tinha coisas bem interessantes (aqui no Brasil é absurdamente caro). A Coach, marca de bolsas e acessórios super badalada por lá, devia estar com preços ótimos, pois tinha uma fila enorme na porta. Não entrei porque àquelas alturas o cansaço estava apertando, mas me arrependi depois.

Bem, e além disso, ainda havia várias outras lojas que sequer passei na frente, mas que gostaria muito de ter entrado, acho que eu teria encontrado mais coisas legais e baratas. E pra quem é consumista mesmo, tipo eu :), é uma boa oportunidade pra olhar de perto as maiores grifes do mundo (aquelas que a gente só vai comprar o dia que ganhar na Mega Sena e não souber mais o que fazer com o dinheiro), sem o constrangimento das lojas imponentes da quinta avenida (Gucci, Prada, Fendi, Burberry, Jimmy Choo, etc...). Resumindo, é um belo passeio pra quem é chegada nas comprinhas.

Já o Jersey Gardens é totalmente outro estilo. 


Resolvi ir até lá (o que não estava nos meus planos iniciais), pois no penúltimo dia de viagem, um cansaço absurdo e assustador bateu, e como me recuso a gastar um dia de viagem parada no hotel pensei: "vou passar a tarde no Shopping, conhecer um pouquinho de New Jersey no caminho até lá e quem sabe fazer mais uma ou duas comprinhas".

O Jersey Gardens fica em Elizabeth, New Jersey, aproximadamente uns 30 min de Manhattan. O ônibus sai do Port Authority também, mas é bem mais barato que aquele pro Woodbury.

Pra quem não faz questão de grife, só quer comprar roupa boa e barata, lá é o lugar pra ir. É um imenso shopping, com várias lojas de departamento e preços muito bons. As marcas mais badaladas marcam presença por lá também, há lojas-outlets da Victoria´s Secret, da Abercrombie, da Guess, Banana Republic, Calvin Klein, várias lojas de perfumes e relógios, até artigos pra casa, é um shopping muito variado. Eu fiquei muito satisfeita de ter ido lá, encontrei várias coisas que tinha procurado em outros lugares e não tinha achado. Como o meu objetivo, nesta primeira viagem aos EUA, era comprar marcas que aqui são caríssimas, achei muito bom ter ido ao Woodbury, mas, em uma segunda viagem, eu ficaria só com o Jersey Gardens, pois ele tem muita variedade de produtos, principalmente roupas. Só não iria de novo no sábado, pois nunca vi tanta criança dentro de um shopping como naquele dia, tava lotadaço!

Ah, tanto o Woodbury como o Jersey Gardens oferecem um livrinho de cupons de desconto para os visitantes, é só pegar no centro de informações!

Para quem vai, aconselho economizar antes, pois vai querer comprar muitas coisas por lá! Principalmente se lembrar dos absurdos preços do nosso país!

Staten Island Ferry

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Oi pessoal!

Na segunda-feira pela manhã (05/10/09), fazia um dia lindo, para nossa sorte, pois estava no nosso cronograma um passeio no Staten Island Ferry para avistar a Estátua da Liberdade.
Optamos por não pegar o barco que leva até a ilha da estátua e uma outra ilha que tem o museu, pois o Ferry é gratuito e oferece uma boa visibilidade da estátua (e uma linda vista de Manhattan!). Além disso, naqueles dias em que estávamos lá, não era possível subir até o topo da estátua, então preferimos um passeio mais rápido, apenas para conhecê-la mais de perto. Consultei previamente o site http://www.siferry.com/SIFerry_Schedules.aspx, onde verifiquei os horários do Ferryboat, que saem com muita freqüência, então nem nos preocupamos em chegar numa hora determinada. Pegamos o metrô e demos início ao nosso passeio pelo sul da ilha de Manhattan (um dos passeios que mais gostei, começamos pelo trajeto do Ferry e depois fomos caminhando pelas ruas até o Pier 17 e a Ponte do Brooklyn).

Esta foto (acima) é do Staten Iland Ferry. Eu deveria ter editado antes, para que vocês pudessem ter uma imagem mais próxima, aí não deu pra ver direito... :( Mas é um barco com vários andares (uns 3 eu acho), muitos assentos, cabe um monte de gente. Nesse dia estava bem tranqüilo, consegui muito facilmente um lugar na sacadinha e tirei um milhão de fotos da estátua e da ilha. É um passeio rápido, mas que oferece uma das vistas mais lindas que já vi (essa abaixo):

Chegando ao outro lado, descemos e já pegamos o Ferry de volta a Manhattan, tudo muito fácil e rápido. Dessa vez, já com as devidas fotos tiradas, pude só sentar e aproveitar a bela vista!

Quem quer um belo passeio e de graça, não pode perder o Staten Island Ferry. Além de tudo, é uma oportunidade de vivenciar um pouco o dia-a-dia dos moradores, se misturar àqueles que pegam o Ferry todos os dias pra ir trabalhar.

Times Square

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Olá!

Continuando a série de postagens sobre a viagem a NY, hoje vou falar de outro dos meu lugares favoritos entre todos que conheci: a Times Square.

Bem, numa viagem a Nova York é difícil eleger um lugar preferido ou mesmo elaborar uma lista dos "top 5", pois para cada lado que se olhe existe uma coisa muito legal, muito original ou muito bonita.


A Times Square é algo incrível. Toda aquela poluição visual. Mas você olha ao redor e não vê aquilo como poluição, mas sim como um espetáculo que você está no meio. Até de dia o show de luzes é lindo. Foi o único lugar da viagem em que me senti deslumbrada. Garanto que a minha cara olhando em volta devia ser igual a de um caipira chegando na cidade grande. E essa mesma cara se manteve em todos os dias em que voltei lá. Esses dois ou três quarteirões de intenso comércio e publicidade foram o último lugar em que estive antes de deixar a Big Apple. Foi a melhor maneira de me despedir.

Algumas pessoas dizem que só se sentem realmente em Nova York quando vêem a estátua da Liberdade. Pra mim esse sentimento veio quando cheguei à Times Square. Já tinha visto tantas vezes aquela paisagem em filmes, seriados, programas de televisão e fotos. Mas ao vivo é muito diferente, é um símbolo da cidade mais cosmopolita do mundo.

Apesar de muitas pessoas aconselharem a não perder muito tempo no comércio dali, por ser propositalmente caro para explorar os turistas, fui a vários lugares bem legais na Times. A Sephora é maravilhosa, não sei se fica aberta 24h, mas fiz compras lá às 23h e estava super movimentada. Não achei os preços dessa filial diferentes das outras Sephoras que entrei. Também visitei a Loja da Hershey´s e da M&Ms, pois são muito turísticas, com vários souvenirs e chocolates a preços muito inferiores que no Brasil. Além dessas, temos ali a Toy´s R Us, maior loja de brinquedos deles, o mais famoso guichê da TKTS, com suas longas filas (em outro post contarei que não comprei os ingressos pra Broadway ali) e uma Wallgreens enorme (farmácia muuuito legal dos EUA, que tem de tudo). Essa Wallgreens paga o aluguel comercial mais caro da cidade de NY, segundo o guia do meu City Tour. Também, contrariando as recomendações da maioria, que considera o Hard Rock Cafe e o Planet Hollywood ultrapassados, nós resolvemos jantar uma noite no Planet Hollywood. A entrada do restaurante tem uma coisa bem legal, uma passarela que você anda e ouve sons de palmas e vê luzes de flashes. São os 15 segundos de fama a que todos têm direito. :)

Enfim, achei várias atrações legais na Times Square, mas o melhor de tudo, sem dúvida, é o simples fato de estar lá.

Top Of The Rock

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O Top Of The Rock foi uma das coisas mais legais que visitei!

Em nenhum momento tive vontade de subir no Empire State, provavelmente influenciada pelas opiniões de diversos blogs que li na preparação da viagem. Todo mundo falava das filas de horas pra conseguir chegar ao mirante e, além disso, desde a primeira vez que vi a clássica foto do Top Of The Rock, onde se vê o Central Park no meio dos espigões da cidade, me apaixonei e coloquei na cabeça que também queria ter aquela foto. Acho que fiz uma ótima escolha.
O Top Of The Rock é o nome dado ao observatório que fica localizado no 70º andar do Rockfeller Center. Foi muito simples chegar lá. Comprei meu ingresso no guichê que fica do lado de fora do prédio e não levei mais que 10 ou 15 minutos pra chegar até a bela vista, pois as filas eram muito pequenas. Dentro do elevador eles passam um vídeo no teto, o que faz a "viagem" pelos setenta andares ainda mais rápida. É incrível, acho que demorei o mesmo tempo que levo pra subir até o nono andar do meu prédio. :)

Lá em cima o mirante de 360º é indescritível. Eu não parava de tirar fotos. Foi uma das coisas mais bonitas que vi na viagem. Os espigões da cidade por todo lado pareciam pequenos. Olhando para o norte, o Central Park se esparramando no meio daquele monte de concreto. Para o Sul, o Empire State se mostrava imponente, sobressaindo-se aos demais prédios.

 

Chegamos no fim da tarde, não dava vontade de ir embora, pois quanto mais o tempo passava, a noite ia chegando, as luzes se acendendo, a cada minuto a paisagem se modificava.

É um passeio imperdível, recomendo muito!

Na saída, vale a pena dar uma olhadinha nas lojas do Rockfeller Center. Para quem é maníaco por séries, como eu, a loja da NBC, no térreo (NBC Experience Store), é uma perdição. Milhares de souvenirs de todos os seriados produzidos pela NBC. Os meus preferidos são dessa produtora, Friends e The Office, eu queria trazer todos os bonequinhos, enfeites e camisetas, ainda mais que aqui no Brasil não tem essas coisas pra vender. Tive que me controlar!

Outra paradinha obrigatória no térreo do Rockfeller é a confeitaria Magnolia Bakery. Os cupcakes são milhares de vezes melhores do que eu imaginava. Não são secos e sem graça como os bolinhos que vemos aqui, são deliciosos, dá vontade de trazer na mala! :)

Start spreading the news...

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Olá!!!

Um pouco atrasada, vou começar a série de postagens sobre minhas férias em NY e Boston. Queria ter feito algumas de lá mesmo, mas foi impossível, praticamente não tive minutos livres em frente ao computador pra isso. Foi uma loucura, andei muuuuuito, fiz muita coisa, comprei muito, tudo muito!
Foi uma experiência inesquecível, uma viagem que desde que me entendo por gente queria fazer e finalmente consegui. E foi muito mais do que eu imaginava. Foram 8 dias em New York e 2 em Boston. Passei por três hóteis diferentes, andei de trem, táxi, ferry, van, tenho muitas coisas pra contar e opiniões disso tudo pra colocar. Bom, resolvi que vou organizar as postagens por evento em vez de contar dia-a-dia a viagem, pois acho que assim fica mais interessante. Vou eleger as coisas mais legais que fiz e detalhar aqui com fotos e em ordem aleatória de visitação.
Vamos lá então! Espero que gostem!

Férias!!!

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Olá pessoal!!!

Entrei em férias hoje, e amanhã, dia 01/10/2009, embarco para minha tão sonhada e planejada viagem para Nova York. Além de NY, ficarei dois dias em Boston, outro destino que sempre quis conhecer.

Contarei tudo aqui!

Até a volta!!!

Buenos Aires

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Bom, continuando o relato da viagem à Buenos Aires...

Vou falar sobre os demais dias de uma maneira mais resumida. A intenção era fazer um post para cada dia, para poder contar com calma e registrar os momentos mais interessantes de cada passeio. Mas como fizemos muita coisa lá e ando muito atarefada com os preparativos da minha viagem aos EUA, vou ser mais objetiva, para poder passar logo às novidades sobre as férias desse ano, já que embarco amanhã (01/10)!!!

Estes foram os lugares que visitamos no resto dos dias que passamos por lá:
-Estádio do Boca (Fizemos um tour com guia pelo estádio, é bem interessante, tu entra nos vestiários, na sala de imprensa, mas o estádio em si é muito feio e detonado, é mais legal pelo que representa do que pela visita em si).
-Caminito (É o passeio clássico de domingo, junto com a feira de San Telmo. É um lugar bem turístico, bonito de dar um passeio e tirar fotos)

-Feira de San Telmo (Fomos por causa da fama, mas, na boa, não tem muita graça. A não ser pra quem gosta de antiguidades. É uma feira numa praça, um monte de gente e banquinhas com quinquilharias, estilo brique da Redenção). Os arredores da feira são bonitos de passear, muitas lojas de antiguidades, bandinhas de rua, casais dançando tango, etc.
-Bosques de Palermo (É um belo passeio pra um domingo, se vê um monte de famílias, gente andando de bicileta, patins...é um complexo de parques no bairro Palermo, o Parque Tres de Febrero é o maior, o Jardim Japonês é muito bonito, vale a visita, e ainda fomos no Zoológico, que é pequeno, não é aquele mais famoso que tem mais afastado da cidade, onde se pode tocar nos bichos. Esse aí não deu tempo de ir, mas deve ser muito legal.)
-Shopping Abasto (Eu li que era um dos shoppings mais novos de BA, então uma noite resolvemos ir lá conhecer. Não tinha nada demais, só um shopping como os outros. A parte mais curiosa foi a maior concentração de adolescentes vestidos estilo emo que eu já vi, na escadaria).
-Outlets da Rua Aguirre e Gurruchaga ( Na rua Aguirre existe uma concentração de outlets. Pegamos um taxi e descemos na esquina da Aguirre com a Gurruchaga. Tem marcas internacionais como a Puma, a Lacoste e um monte de marcas argentinas. Depois fomos caminhando pela avenida Córdoba, onde tem o Outlet da Nike, entre outros, e um monte de lojas Argentinas.)
-Buenos Aires Design (é um pequeno shopping de coisas pra casa. Dentro dele fica o Hard Rock Cafe, onde almoçamos um dos dias. Esse shopping fica na Recoleta, então dali saímos a pé pelo bairro, que é um dos mais ricos de B.A., é um passeio bem legal, ir caminhando pelas ruas da Recoleta. Nesse passeio chegamos sem querer ao cemitério onde está enterrada a Evita, mas não entramos, pois não somos muito chegados em túmulos :) . Dali pegamos um taxi até o Patio Bullrich).
-Patio Bullrich (é um shopping de marcas caras, bonito de se passear, mas não fizemos grandes compras lá. Só comprei um perfume numa loja no subsolo do shopping, pois o preço estava bom e a loja era deslumbrante, toda com tapete vermelho, enorme, milhares de perfumes, muito linda.)
-Casa Rosada, Plaza de Mayo, Catedral, Café Tortoni, Obelisco, Av. 9 de julho, Livraria Ateneo Nesse dia fomos tirar as fotos clássicas. Na frente da Casa Rosada, no Obelisco, depois tomamos um café no Cafe Tortoni, um dos mais antigos da cidade e fomos na Livraria Ateneo, que é muito bonita, ela funciona num prédio onde antes funcionava um teatro, então é bem legal de visitar).


-Shopping Unicenter (Nesse dia foi o maior volume de compras. Não sei se foi efeito psicológico, pois li várias dicas de pessoas dizendo que nesse shopping é onde os argentinos compram, que os preços são muito mais baixos, etc, ou se realmente era mais barato, o fato é que o shopping é enorme, mal conseguimos ver todo ele e saímos cheios de sacolas. Chegando no shopping, recebíamos um livrinho de cupons de descontos e um cupom para um almoço grátis em um buffet do shopping (não era nenhuma maravilha a comida, mas enfim, era grátis). Depois de almoçar a gente passou a tarde comprando e às 18:00 pegamos o ônibus de volta no estacionamento do shopping)

Por fim, vale falar sobre o Tax Free. Quando se compra nas lojas Argentinas, o turista tem o direito de ser reembolsado do valor do imposto embutido no preço da mercadoria. Mas tem que pedir na loja pra eles darem o formulário do Tax Free (geralmente as lojas que possuem o formulário têm um adesivo na vitrine escrito "tax free"). Eu só recebi o formulário em uma loja, as outras não me deram espontaneamente e eu não sabia que tinha que pedir, tentei obter o reembolso só com a nota fiscal, mas não deu certo, precisa apresentar essa folhinha que a loja preenche com os teus dados. No aeroporto tem um guichê perto do balcão de check in, onde tu apresenta as notas e os formulários (tem que guardar as notas fiscais) e daí eles te dão um papel pra tu entregar em um guichê azul escrito "tax free", perto da área de embarque, onde vão te devolver o dinheiro.

Viagens

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Olá pessoal!

Como é bom viajar! Pra mim uma das melhores coisas que existem. Vou sair de férias agora e vou registrar aqui o passo-a-passo da minha viagem tão planejada e esperada.
Bom, mas antes de partir pras novidades das minhas próximas férias, resolvi registrar aqui no blog como foi minha viagem a Buenos Aires nas férias do ano passado. Sim, foi há exatamente um ano. Porém, ainda que não seja muito atual, como eu já disse quando escrevi sobre a ida ao Consulado, a experiência de outras pessoas pode ser muito útil. Eu pesquiso muita coisa na internet e me dei conta de que os blogs são uma das maiores fontes de informações, principalmente no caso de viagens. É como conversar com um amigo que já foi ao lugar que você pretende ir, ele te dá as dicas, adverte sobre as coisas que não valem a pena, etc.
Bem, embarcamos no dia 30/08/2008 rumo a Buenos Aires. Fomos num vôo da Varig, que não sei se ainda existe. Foi um vôo excelente, ótimo serviço de bordo, pontual e na volta evitamos as longas filas da Tam no check-in, pois a maioria dos turistas (sim, pois ano passado, quando não existia gripe suína, todo mundo ia pra Buenos Aires) ia de Tam.
Como contratamos transfer no pacote, na chegada havia uma moça com um cartaz com nossos nomes. Sem trocar muitas palavras com os hermanos, embarcamos num carro rumo ao hotel.
Quanto ao hotel, foi uma escolha muito calculada. Queria evitar aqueles hotéis de pacotes, geralmente velhos. E fui muito bem sucedida. Agradeço ao tripadvisor, meu maior amigo nessas horas. Ficamos no Holiday Inn Express Puerto Madero, um hotel que não é turístico, a maioria dos frequentadores é de executivos, pessoas que vão à cidade a negócios. Hotel novinho, muito limpo e muito confortável. Café da manhã muito bom e os funcionários muito solícitos e eficientes. Recomendo muito. Fica a duas quadras do Puerto Madero e umas três quadras da Calle Florida (quando escolhi o hotel nem imaginava que ficava tão perto da Galeria Pacífico). No primeiro dia, então, largamos as malas no hotel e fomos conhecer os arredores. Conhecemos a Galeria Pacífico, onde, no subsolo, vendem os melhores alfajores na minha opinião, andamos um pouco pela Florida e quando escureceu fomos jantar no Puerto Madero.

Após, descobrimos umas vans que saíam de um estacionamento em frente ao hotel e levavam gratuitamente as pessoas até o Cassino flutuante que tem na outra ponta do Puerto Madero. Fomos lá conhecer o cassino então. Ele funciona em um barco, há um restaurante e várias salas de jogos. A fiscalização era intensa, não podia entrar com máquina fotográfica, o que tirou metade da graça do passeio, pois como eu não tenho muito interesse pelos jogos, estava mais a fim mesmo é de registrar como era bonito lá dentro. Jogamos só alguns poucos pesos nas roletas, só pela diversão, pois sabemos obviamente que esses lugares foram feitos pra gente ficar pobre. Mas fiquei bem impressionada com o ambiente, todas as mesas lotadas, as pessoas jogando muito sérias e tensas, um cheiro insuportável de cigarro...vi que ninguém estava lá por diversão não, o povo leva aquilo muito a sério.

O segundo dia era domingo, portanto, dia oficial de conhecer o estádio do Boca, o Caminito e a Feira de San Telmo. Sobre ele, falo no próximo post.

De volta

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Em breve reativação do blog com algumas novidades!

Dia dos Namorados

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A Janta

Eu quis te conhecer, mas tenho que aceitar
caberá ao nosso amor o eterno ou o não dá
pode ser cruel a eternidade
eu ando em frente por sentir vontade
Eu quis te convencer, mas chega de insistir
caberá ao nosso amor o que há de vir
pode ser a eternidade má
caminho em frente pra sentir saudade

Paper clips and crayons in my bed
everybody thinks that I'm sad
I take my ride in melodies and bees and birds
will hear my words
will be both us and you and them together
I can forget about myself
trying to be everybody else
I feel allright that we can go away
and please my day
I'll let you stay with me if you surrender

Eu quis te conhecer, mas tenho que aceitar
I can forget about myself trying to be everybody else
caberá ao nosso amor o eterno ou o não dá
I feel allright that we can go away
pode ser a eternidade má
and please my day
eu ando sempre pra sentir vontade
I'll let you stay with me if you surrender

Marcelo Camelo


Uma singela homenagem ao dia dos namorados.

Aniversário

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Hoje é dia de aniversário, bolo, presentes... estou começando os preparativos pra viagem, nossa, muita coisa pra ver! Espero logo poder fechar as passagens e hospedagem pra poder pensar só na programação de passeios.

Fiz uma pequena festinha em casa, onde o centro das atenções foi o wii fit, a novidade do momento....hehehe...muito legal, não tem quem não goste!

Bom, por enquanto é só...

Consulado Americano...

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Olá!

Resolvi mudar dessa vez. Em vez de repetir a mesma história para vários amigos e conhecidos, resolvi registrar por escrito e divulgar na internet como foi minha ida ao consulado americano para obtenção do visto. Assim, mando o link para os amigos que quiserem ler e ainda posso ajudar algumas pessoas com informações sobre esse temível acontecimento. Eu mesma, antes de ir, fiz uma breve pesquisa na net, em busca de relatos de experiências de outras pessoas, e percebi que é de grande valia ouvir (ou ler) como foi, em detalhes, a passagem de outros pelo Consulado Americano. Bem, antes de mais nada, é bom colocar para aqueles que não sabem, que essa foi a terceira vez que eu fui fazer entrevista no Consulado Americano de São Paulo para obtenção de visto de turismo. A história é longa, por isso vou resumir. Em 2004 tive o visto negado. Era época de grande temor das famigeradas entrevistas com o cônsul, procurei uma despachante especializada em visto americano pra me orientar e acabei por ter o azar de cair em um guichê de uma mulher que negava vistos pra quase todo mundo. Ela não me olhou, não pediu documentos e fez apenas uma pergunta, ou seja, 10 segundos depois de eu chegar no guichê, anunciou que o visto havia sido negado. Voltei à despachante, que me orientou a enviar um fax ao consulado relatando o que havia ocorrido pois, segundo ela, a situação dessa consulesa era já conhecida dentro da instituição. Assim, enviei o fax e recebi resposta me dizendo para voltar lá e marcar nova entrevista. Foi o que fiz então, e em 2005 me foi concedido o visto B2, porém por apenas 1 ano e cheio de restrições (que para explicar seria uma história muito longa, mas por causa disso a viagem acabou inviabilizada).

Enfim, 4 anos depois, lá fui eu de novo enfrentar aquele ambiente inóspito em busca das minhas tão sonhadas e inocentes férias na terra do Tio Sam. Pois bem, muita coisa mudou por lá; Realmente é verdade o que muita gente me falou, que eles estão facilitando mais a concessão de vistos, provavelmente em virtude da crise econômica. Desta vez fui positivamente surpreendida. Na parte externa do Consulado, uma área coberta para as famosas filas (há 4 anos atrás não havia cobertura e as pessoas aguardavam na chuva se fosse o caso). Lá dentro encontrei funcionários simpáticos e até mesmo o cônsul me desejou boa viagem com um sorriso no rosto. Incrível. Pra quem se sentiu a própria mexicana presa tentando pular o muro na fronteira (ou cubana pega no meio da travessia no mar) da última vez em que esteve lá, tamanha era a truculência e grosseria de todos lá dentro (inclusive dos funcionários brasileiros), a coisa mudou muito. Realmente, há alguns anos atrás, quase todos eram tratados como imigrantes ilegais em potencial. Agora, o tratamento é de turistas em potencial com dinheiro pra gastar nas terras estadunidenses. Pelo menos, comigo foi assim.

Bom, passadas as impressões, vamos ao fatos. Minha entrevista estava marcada para as 9h. Cheguei ao Consulado às 7h, pois já sabia que lá dentro se misturam pessoas de diversos horários. Não havia nenhuma fila do lado de fora, entrei direto. Após as habituais revistas, raio-x, entrega do celular, cheguei à parte interna e vi que havia umas vinte pessoas já lá dentro. Uma funcionária muito simpática olhou meu formulário, fez uns comentários sobre o tempo e me mandou passar adiante. Outra funcionária conferiu meu passaporte e me deu a senha. Entrei na fila da pré-entrevista. Eram 4 guichês (há 4 anos atrás eram apenas 2). Percebi que as chamadas ocorriam em alguma ordem pré-estabelecida por eles e não exatamente na ordem numérica. Acho que pelo menos um dos guichês só chamava quem pleiteava visto de estudante. Minha senha foi chamada no guichê de uma mulher (que foi a única não tão simpática, de todos que me atenderam), que pegou meu passaporte e formulários, olhou algo no computador e me disse:

-Você já teve um visto para os Estados Unidos, né?
Eu respondi:
-Sim.
Ela perguntou:
- Mas não utilizou?
Eu:
-Não utilizei. Está aqui no outro passaporte.

Então ela me pediu o passaporte e me mandou aguardar a chamada para as impressões digitais.

Depois houve uns vinte minutos de espera e fui ao guichê das impressões digitais, onde já era um americano que atendia.

Após, sentei para a mais ansiosa das esperas, a da entrevista. Levou muito tempo, muito mesmo. O consulado foi enchendo, enchendo, e quando vi já tinha um monte de gente em pé e funcionários agitados tentando organizar a fila das impressões digitais, chamando pessoas que não viam que sua senha já tinha sendo chamada, etc.

De repente os guichês das entrevistas começaram a abrir aos poucos e as primeiras pessoas foram sendo chamadas. Em uma certa altura escutei uma pessoa próxima a mim dizer que as entrevistas só tinham começado às 9h (eu estava sem relógio, não tinha noção de que horas eram, só sei que esperei bastante até começarem as entrevistas). As senhas continuaram a ser chamadas numa ordem aleatória, que eu acho que deve ser algum procedimento interno deles, agrupar casos semelhantes, independentemente do número da senha, ou algo assim. Uns 40 minutos após o início das entrevistas fui chamada no guichê 17. A seguir o relato de como foi:

Eu: - Bom dia.
Cônsul: - Bom dia.
Um momento de silêncio enquanto ele mexe na papelada.
Ele: - Tudo bem?
Eu: - Tudo bem.
Ele: - Para onde vc vai viajar?
Eu: - Nova Iorque.
Outra pausa pra mexer na papelada.
Ele: - É o seu primeiro visto para os Estados Unidos?
Eu: - Não, eu já tive um visto, mas não cheguei a utilizar.
Ele (olhando bem pra mim com cara de desconfiado): Não chegou a utilizar...
Nesse momento não lembro se ele perguntou ou se eu mesma já saí falando a razão:
- É que o grupo de excursão que eu ia não se confirmou e eu fiquei sem companhia pra viajar.
Ele faz uma cara de satisfeito, sinal de afirmativo com a cabeça, e volta a mexer na papelada e digitar coisas no computador (aliás, não sei o que tanto eles digitam, eles passam todo tempo escrevendo coisas no computador e olhando a papelada).
Ele: - Você teve um visto negado em 2004?
Eu:- Sim.
Ele: - Por quê? (com a maior cara de intrigado, como se ele não soubesse né, me poupe...)
Eu faço uma cara de incrédula e respondo: Disseram que eu não comprovei vínculos.
Confesso que essa pergunta me pegou de surpresa, em todos os meus ensaios mentais nunca cogitei a hipótese de me perguntarem o motivo da negativa, pois isso é muito mais claro pra eles do que pra mim. Titubeei um pouco, mas optei por dar a justificativa oficial, aquela que está escrita no papelzinho que eles te entregam quando te negam o visto.
Ele: - Qual sua profissão?
Eu: - Sou técnica judiciária, há 5 anos.
Nesse momento ele, com um sorriso maroto, me olha e repete: “Há 5 anos?” Eu confirmo e fico sem entender se ele foi irônico (tipo, tá achando que isso é grande coisa?) ou apenas achou bom eu estar há alguns anos no mesmo emprego.
Ele segue: - Quanto vc ganha?
Eu: - XXXX, tenho os comprovantes aqui se o senhor quiser ver.
Ele (sempre digitando): -Vc mora com seus pais?
Eu: Sim.
Ele: Qual a profissão deles?
Eu digo a profissão dos dois, ele digita muuuuuuitas coisas, se vira e pergunta de novo qual é mesmo a profissão da minha mãe e segue digitando. ( Na boa, ele devia era estar no msn...)
Ele: - Vc vai viajar sozinha?
Eu: - Não, com a minha irmã.
Ele: - Ela já tem visto?
Eu: - Sim, eu tenho o passaporte dela aqui comigo.
Ele termina o assunto no msn e se vira pra mim:
- O seu visto foi aprovado, é só passar no guichê lá fora para pagar o sedex.
Eu: - Ok, obrigada.
Ele me olha sorridente: -Boa viagem!
Eu, super séria de tão nervosa: - Obrigada. E saio logo, antes que mude de idéia....



E alguns dias depois recebi o passaporte com o visto de turista válido por cinco anos, exatamente como eu queria. Dessa vez deu tudo certo.