Beto Carrero World - as primeiras impressões

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Uma das coisas mais significativas que aconteceram na viagem à Orlando foi me descobrir uma adoradora de parques temáticos! Quem diria, como já comentei na introdução daquela viagem, eu nunca havia tido o sonho de conhecer a Disney, de passar dias inteiros em parques, tinha até um certo preconceito com esse tipo de viagem. Com o tempo essas coisas começaram a despertar minha curiosidade e quando, de fato, fui até lá, tudo que eu pensava a respeito mudou.

Então ano passado surgiu na minha mente uma vontade de conhecer o maior parque temático do Brasil, para também desfazer um pouco do preconceito que eu tinha. Já tinha ido ao Beto Carrero quando inaugurou, ou seja, faz muito tempo, não era muito grande e eu não lembro de praticamente nada. Assim, foi tomada a decisão: no finalzinho de 2012 visitei o Beto Carreiro World.


O Beto Carrero fica no município de Penha, em SC. Como eu passei o final do ano em Balneário Camboriú, aproveitei a oportunidade para ir até lá, já que são apenas 35 km entre as duas cidades, então, dá pra fazer um bate-volta tranquilamente.

De maneira geral, fiquei bem impressionada com o parque. É meio impossível não comparar com a Disney, até mesmo porque o próprio Beto Carrero parece ter imitado em tudo que podia os parques americanos. A estrutura é toda igual, com áreas temáticas, shows, encontros com personagens, etc. Porém o ideal é tentar não comparar, pois ainda falta ao Beto Carrero um pouco mais de organização, cuidados e tecnologia. Nesses quesitos fica bem atrás dos parques da Disney. Porém, acho que o futuro é bastante promissor, pois eles estão anunciando novas atrações e se vê que o investimento no parque é permanente. Dito isso, vou contar como foi o nosso dia no parque brazuca!

Fomos no final de dezembro, ou seja, alta temporada, então já esperávamos que encontraríamos o parque cheio. Porém, tomamos o cuidado de ir em dia de semana, pra tentar evitar um cenário muito caótico.


Chegamos lá no horário de abertura e tinha muita, mas muita fila pra entrar. Até aí tudo bem, o grande problema foi a demora para a fila andar. Não sei exatamente por que as pessoas demoravam tanto para passar pelas catracas, pois elas eram exatamente como as da Disney/Universal, passa o ingresso no leitor ótico e libera a entrada. Havia uma pequena diferença apenas, em vez que colocar o dedo em um leitor de impressão digital (como nos EUA), um funcionário conferia a identidade, mas quando nós passamos isso foi muito rápido, então fiquei meio sem entender por que perdemos mais de meia hora para simplesmente passar pela entrada. 


Com o mapa na mão, começamos a explorar o parque. Lá dentro são 7 áreas temáticas: Avenida das Nações, Mundo Animal, Vila Germânica, Velho Oeste, Ilha dos Piratas, Aventura Radical e Terra da Fantasia.

A Avenida das Nações é a parte que fica bem na entrada. Começa no Castelo das Nações, aquele colorido que é a porta de entrada do parque. Nessa área ficam alguns brinquedos infantis (roda gigante, carrossel, etc.), o cinema 4D, o show Acqua, a praça de alimentação e o teleférico. Falo melhor dessas atrações mais tarde, pois passamos reto por elas e retornamos mais ao final da tarde.

Ao entrar no parque fomos direto para a direita, em direção à Aventura Radical, onde ficam os brinquedos mais concorridos. Passamos pelo Velho Oeste, porém não deu tempo de parar. Mas só de passar por ali já fiquei muito bem impressionada com a cenografia, a réplica da cidade do Velho Oeste era perfeita e não perde em nada pros cenários que vemos na Disney. Nessa área ficam ainda  a Hípica, as Cavalarias, o Memorial do Beto Carrero e o show "O Sonho do Cowboy", que é o grande show de encerramento do parque e acontece dentro do pavilhão onde está o memorial.

Passamos pelas duas montanhas-russas que atraem muitas pessoas ao parque: FireWhip e Star Mountain.

Na FireWhip as cadeiras são presas por cima e as pessoas vão com os pés soltos.


Já havia bastante fila nesses brinquedos, principalmente na FireWhip. Passamos reto e continuamos rumo ao brinquedo que era nosso objetivo: o Império das Águas.


O Império das Águas é uma espécie de rafting leve, são vários botes que vão seguindo a trajetória de um rio, com quedas e partes mais agitadas. Mas não tem muita emoção, é uma atração tranquila, várias crianças estavam indo. Tinha muita fila nesse brinquedo. Não cuidei no relógio, mas arrisco dizer que ficamos quase uma hora na fila.



Não faltava muito para terminarmos de conhecer a Aventura Radical, mas acabamos gastando a manhã inteira por lá, em virtude das enormes filas. No próximo post eu conto como foram as outras atrações que visitamos antes de almoçar.

Tinha uma atração da área Aventura Radical que eu gostaria muito de ter ido: o Portal da Escuridão. É uma casa do terror, daquelas que você vai andando e se assustando com os cenários e monstros aterrorizantes. Mas é uma atração paga a parte. Isso foi um dos pontos negativos que eu achei no Beto Carrero. Existem várias atrações que não estão incluídas no preço do ingresso. O Portal da Escuridão custa R$ 13,00. Ok, não é muito, mas se você considerar que já pagou R$ 88,00 para entrar no parque e ainda tem várias outras coisas que precisam ser compradas a parte, se você quiser ir, isso sem falar na alimentação que, como em qualquer parque, não é barata... Acho frustrante e bem chato ter que pagar ingresso separado para algumas coisas lá dentro. Por isso, e especialmente porque tínhamos um dia só e o parque é grande, não conheci o Portal.

Essas foram as primeiras horas que passamos no Beto Carrero. Para não ficar muito cansativo, em vez de escrever um post enorme sobre toda a visita, vou dividir o relato em uma série de posts menores. Então até o próximo!


Epcot - parte 2

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Nesta segunda parte do relato sobre o Epcot, vou falar sobre a área World Showcase. Esta é parte que mais vai agradar os adultos, especialmente aqueles que não são muito entusiasmados com brinquedos, montanhas-russas, simuladores, etc.

O World Showcase é uma área que se estende ao redor do grande lago do Epcot e possui 11 países representados. São reproduções da arquitetura e pontos famosos destes países, lojas com produtos locais, restaurantes com funcionários nativos do país representado e vários shows e apresentações.

Como entramos no Epcot pelo lado direito, a ordem dos países que visitamos foi:

* Canadá:


* Reino Unido:


*França:





*Marrocos:



*Japão:



*EUA:


*Itália:



*Alemanha:



* China:



* Noruega:



* México:



O Brasil não tem uma área temática no Epcot, apenas um quiosque:



Espalhados pelo World Showcase estão vários quiosques com comidas típicas de outros países que não estão representados pelas áreas temáticas. Volta e meia surgem uns comentários de que o Brasil ganhará uma área temática no parque, mas por enquanto é só o quiosque mesmo.



E assim se encerrou nossa visita ao Epcot. É um parque enorme, passeio para um dia inteiro, com certeza. À noite, então, fica tudo mais lindo, com os países iluminados, shows, restaurantes, é muito legal.