De Miami a Orlando

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Para ir de Miami a Orlando, existem várias alternativas. Já contei nesse post como foi minha experiência de fazer esse trajeto de ônibus. Em 2011, resolvemos encarar a estrada e ir de carro até a cidade de Walt Disney.

Para ir de Miami a Orlando, alugamos nosso carro na Hertz e retiramos na loja perto do nosso hotel (354 Southeast 1st Street). Havíamos comprado um GPS, mas o carro já veio com um GPS de cortesia, então estávamos duplamente garantidos! Na verdade o nosso GPS, da marca Garmin, acabou se mostrando mais fácil de manejar e mais preciso também, acabamos utilizando somente ele. Com auxílio do GPS é muito fácil ir de Miami até Orlando, apenas colocamos o endereço do nosso hotel e fomos seguindo as indicações do equipamento. Não tem erro! Chegamos tranquilamente na porta do Homewood Suites em Lake Buena Vista.



Os caminhos mais recomendados são pela Florida Turnpike, rodovia direta, com várias pistas e trajeto mais curto e pela A1A, estrada que vai pelo litoral, muito bonita, porém em vários momentos com pista simples e viagem mais demorada.
Escolhemos ir pelo caminho mais curto, exatamente esse do mapa acima. Seguimos pela Florida Turnpike e umas quatro horas depois estávamos chegando em Orlando.

Dirigir na rodovia é muito fácil. Todos os carros lá tem câmbio automático e a estrada tem várias pistas e pra completar não tinha tanto movimento. Então, mais tranquilo impossível.


Sobre a velocidade nas estradas, devo dizer que privilegiamos a prudência em detrimento da pressa. :) A velocidade máxima permitida é relativamente baixa, se você considerar a qualidade das estradas e dos automóveis. Porém, a gente tinha medo da fiscalização americana, a última coisa que precisávamos era uma viatura surgindo atrás de nós e nos multando, como nos filmes...hehehe. Eu já ouvi histórias de pessoas que disseram ver policiais parando carros na Turnpike e o contrário também, gente que andou o tempo todo acima do limite e não viu nenhuma viatura. Por via das dúvidas, resolvemos andar dentro do limite de velocidade, que, se não me engano, era de 60 milhas/hora (em torno de 96km/h) a 70 milhas/hora (em torno de 110 km/h), dependendo do trecho, mas devo dizer que todos os carros nos ultrapassavam! Hehehe...

Por toda a estrada existem pontos de parada com lancherias, banheiros, caixas eletrônicos, lojinhas, posto de combustível, tudo que você precisa pra dar uma descansadinha da estrada.




A estrada de Miami até Orlando possui vários pedágios. Todos são muito baratos, não é como aqui no Brasil, coisa de 1 dólar, às vezes até menos que isso. Cada praça de pedágio tem diferentes opções de pagamento, com caixas exclusivos para quem vai pagar em dinheiro (com troco e sem troco) e para quem possui o Sun Pass/E Pass. O Sun Pass é um sistema de pagamento automático em que o carro possui um dispositivo que é reconhecido na hora em que se passa no pedágio e o pagamento é debitado no cartão de crédito posteriormente. O nosso carro já veio da Hertz equipado com o Sun Pass. O uso era opcional, caso não quiséssemos utilizar, era só nos dirigirmos sempre aos guichês para pagamento do pedágio. Optamos por usar o Sun Pass, então foi incluído em nossa conta de locação do carro uma pequena tarifa pelo uso do sistema e sempre que chegávamos nos pontos de pedágio, passávamos direto pelos pontos indicados com o Sun Pass. E o valor dos pedágios veio diretamente em nosso cartão de crédito depois. Eu recomendo, apesar de pagarmos um pouco a mais, vale pela praticidade e tranquilidade na hora de trafegar, sem se preocupar com moedas, trocos, etc.





A sinalização nos EUA é muito prática e eficiente. Normalmente eles identificam suas ruas sempre com as indicações de norte, sul, leste e oeste e há saídas numeradas nas estradas, assim que você entende o sistema de sinalização (que é muito lógico) se torna muito fácil transitar pelas ruas e rodovias americanas.


Foi tão tranquila e agradável essa ida até Orlando, que acho que nunca mais vou optar por outro meio de transporte entre as duas cidades. E com tantas promoções de passagens do Brasil para Miami, esta é uma das melhores opções pra quem quer conhecer a Disney!

Dicas para viajar melhor

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Peço licença para uma pequena pausa nos relatos pra falar um pouco sobre planejamento de viagem. Em conversas com algumas pessoas ultimamente, percebi que muita gente ainda não está familiarizada com as ferramentas que a internet nos proporciona para o planejamento e a execução de viagens. Muita gente, empolgada com os relatos de conhecidos, tenta fazer sua viagem por conta própria também e acaba caindo em algumas roubadas.

Não sou nenhuma "guru de viagens", não tenho pretensão de sustentar verdades nem ser a dona da razão. Mas como familiares e amigos lêem esse blog e muitas vezes me pedem opinião sobre ofertas, roteiros, etc, achei que poderia ajudar registrando algumas dicas aqui. Sei que centenas de blogs e sites já falaram sobre esse assunto e tem gente com muito mais conhecimento de causa que eu ensinando por aí as pessoas a viajar. Mas vamos lá, vou dar a minha opinião sobre o assunto.

Inspirada nos erros mais comuns que vejo ao meu redor mesmo, aí vão algumas dicas pra quem não tem a menor noção de por onde começar a planejar sozinho sua viagem!

1 - Leia sempre TODAS as condições de compra ANTES de efetivar sua reserva em qualquer hotel ou companhia aérea. Especialmente aquela parte que fala sobre a POLÍTICA DE CANCELAMENTO. Tenha em mente que quanto maior a oferta, maiores também serão as restrições. Ou seja, se você viu aquela promoção incrível de passagem baratíssima pra Europa, provavelmente ela não permitirá o reembolso, caso algum imprevisto aconteça e você não possa ir, ou valerá apenas para algumas datas específicas (nunca em feriados, provavelmente em dias como terça ou quarta-feira) ou talvez até tenha uma franquia de bagagem reduzida. Leia sempre tudo atentamente antes de apertar enlouquecido o botãozinho "comprar".

2 - Cuidado com ofertas de viagens em sites de compra coletiva. Nesses casos, primeiro você paga e depois você usa. Viagem é uma coisa complexa, envolve disponibilidade de datas, por maior que pareça a flexibilidade do pacote que o site está oferecendo, quando você for marcar a viagem, pode acontecer de o hotel prometido não estar disponível naquela data exata que você quer. Ou de aparecer uma taxinha a mais que você não sabia que tinha que pagar. Sei lá, como eu disse, organizar uma viagem é uma tarefa complexa, envolve vários fornecedores, colocar mais um intermediário no processo às vezes pode complicar um pouco. E esse conselho vale pra todas as compras coletivas, não só de viagens, às vezes você confia no site, mas nem se dá o trabalho de ver de quem realmente está comprando, pois não é o Peixe Urbano ou o Groupon que vai viabilizar sua viagem, é a agência que está por trás da oferta. Eu já soube de algumas histórias que não deram muito certo nessas compras coletivas, melhor sempre abrir o olho. Veja bem quem está oferecendo o pacote, informe-se se é uma empresa idônea e leia TODAS as letras miúdas na página da oferta. Informe-se também sobre o hotel que a empresa está oferecendo e qual a opção de quarto que você está comprando. Depois não adianta reclamar que o hotel parecia maravilhoso na descrição e na realidade o quarto que deram era ruim. Se o pacote for terrestre, antes de comprar verifique o valor da passagem aérea até o destino, pois não adianta economizar 70% no hotel e pagar uma fortuna de passagem depois. Eu particularmente não gosto da idéia de comprar viagem por esses sites, mas há quem possa se dar bem, por via das dúvidas fica o conselho de tomar as precauções.

3 - Sempre faça um seguro saúde para viagens internacionais. Ainda que você pegue o seguro mais básico, mais barato, não deixe de fazer. Ficar doente ou ter um acidente na nossa cidade já é uma coisa chata, imagina em outro país? Onde você não tem nem idéia de onde fica um hospital? Nem sabe como é o sistema de saúde, se público, privado, caro, barato? Os seguros são fáceis de fazer e normalmente são baratos. Perto de todos os gastos que se tem em uma viagem internacional, são pouco significativos, não vale a pena economizar nisso. Você chega em qualquer agência de viagem (pelo menos nessas mais conhecidas) e faz na hora. Se não quiser sair de casa, há empresas muito boas que fazem o seguro saúde pela internet mesmo. Para a Europa é obrigatório, mas se a viagem for pra um país que não o exige, faça mesmo assim. Não é tão pequena a probabilidade de precisarmos de um remédio ou um médico durante uma viagem, sabe como é, experimentamos comidas diferentes, caminhamos muito mais do que estamos habituados, levantamos malas pesadas, praticamos esportes radicais. Certifique-se de que o seguro cobre desde o primeiro dia de viagem até o dia em que você desembarcar de volta no Brasil e viaje tranquilo.

4 - Em grandes cidades é comum existirem dois ou mais aeroportos. Parece básico dizer "saiba para qual aeroporto você está comprando passagem", mas é muito comum as pessoas não prestarem atenção e terem surpresas desagradáveis depois.  Tenha em mente que, normalmente, as passagens mais baratas serão para os aeroportos mais distantes. Então, se você achou uma promoção incrível pra Guarulhos, mas vai se hospedar no Morumbi, coloque na conta o taxi (ou ônibus) do aeroporto até o hotel e veja se a promoção continua tão boa assim.



5 - Mais um pouco sobre passagens aéreas: muitos aspectos estão envolvidos em uma viagem aérea. Há escalas, conexões, bagagem, refeições, classes, milhas, taxas, etc. Existem várias maneiras de você ir de São Paulo a Nova Iorque, por exemplo. Você pode ir confortavelmente acomodado em uma poltrona-cama na primeira classe, em vôo direto, com direito a trazer muuuitas compras em várias malas. Mas você também pode ir até lá parando duas vezes no caminho, super apertado em um avião lotado, com direito apenas a uma mala ou duas e demorar muito pra chegar. Sempre esteja ciente de que as passagens mais baratas ou as disponíveis em cima da hora normalmente envolvem escalas demoradas, várias conexões ou outro incômodo qualquer. Companhias low cost muitas vezes cobram por refeições a bordo e/ou possuem franquia pequena de bagagem (há casos que cobram pela primeira mala, inclusive). Fora a tarifa, há ainda as taxas aeroportuárias, que você deve considerar na conta. Se viajar por milhas, terá que pagar essas taxas também. Informe-se se o vôo é direto ou não. Escala é quando o avião para em um aeroporto e você não sai dele, conexão é quando você precisa trocar de avião. Tenha todas as informações sobre quanto de bagagem pode levar, se há paradas, onde elas serão e de quanto tempo. Tenha cuidado com conexões muito curtas, o risco de perder o próximo avião é grande e quanto maior o aeroporto, maior esse risco. Se tiver que fazer imigração ou alfândega no aeroporto de conexão saiba que vai demorar mais ainda, então tenha tempo pra isso. Em minha última viagem eu quase perdi o vôo para Porto Alegre porque fiquei mais de uma hora esperando pela mala na esteira em Guarulhos. Em uma viagem anterior, tive o mesmo problema de quase perder o vôo por causa da alfândega, que não poderia ter feito da minha declaração de bens um processo mais lento. Tinha vontade de esganar o funcionário da receita, que mesmo sabendo que minha conexão era curta, não fez o menor esforço para colocar seu carimbo um pouco mais rápido. Essas coisas acontecem, esteja prevenido.

6 - Cuidado com ofertas enviadas para o seu email, não seja impulsivo. Informe-se se aquela oferta é realmente uma promoção, às vezes você vê um produto com um anúncio super chamativo de promoção e quando vai ver o preço é o mesmo que sempre foi. Antes de comprar veja se vale a pena mesmo, se por pouco dinheiro a mais você não consegue algo bem melhor. Certas empresas fazem uma publicidade agressiva por email, lotando nossas caixas postais, muitas vezes sem termos solicitado e elas conseguem o que querem. Mais de uma vez já vi pessoas comprando o que não precisam ou algo pior do que queriam porque clicaram em um email...

7 - Saiba que você pode reservar o hotel que quiser na cidade que vai ficar e não só aqueles apresentados nos pacotes das agências. Abuse da internet para escolher seu hotel. Utilize as ferramentas disponíveis. Informe-se sobre a cidade e escolha em que região quer ficar. Pesquise quais os hotéis existem nessa região. Entre no site do hotel, veja o que ele oferece, pesquise as tarifas. Utillize o TripAdvisor, um excelente site onde as pessoas colocam suas opiniões sobre os hotéis em que se hospedaram. Os relatos são bem confiáveis, nunca me decepcionei quando utilizei. Ainda no TripAdvisor, olhe as fotos dos viajantes, não confie nas fotos do próprio hotel. A gente sabe que o Photoshop está aí e que obviamente o hotel não vai trocar a foto de quando foi inaugurado por uma atual em que aparecem os sinais do tempo. Escolhido o hotel, pesquise as tarifas nos sites consolidadores de ofertas como o Hoteis.com, Booking, Venere, etc. Existem muitos. Veja qual oferece os melhores preços. Mais uma vez, LEIA TODAS AS CONDIÇÕES da reseva. Esses sites costumam ter oferta de tarifas abaixo do normal com a condição de serem pré-pagas e sem direito a reembolso. Ainda não está satisfeito? Peça para um agente de viagem cotar o preço da estadia no hotel que você escolheu, você pode se surpreender com um valor mais baixo. O mesmo vale pra passagens, não custa nada consultar um agente, dar o valor que você encontrou e ver se ele consegue melhorar. Sim, você pode reservar apenas o hotel ou comprar apenas a passagem aérea pela agência de viagens, não precisa comprar o pacote inteiro. Se você tiver tempo para planejar e quiser se certificar de conseguir o valor mais baixo possível, veja quantas ferramentas possui! É diversão pra dias e dias! E isso que nem falei no Priceline e Hotwire, sites onde você primeiro paga e depois fica sabendo qual hotel reservou e em troca disso consegue preços inacreditáveis. Mas isso já é para um módulo avançado, fica pra uma outra oportunidade...hehehe

8 - Saiba que planejar uma viagem sozinho é como fazer um investimento, antes de começar você deve avaliar qual sua tolerância ao risco. Se você é muito conservador, teme imprevistos, não se sente seguro se não tiver uma pessoa a postos para resolver algum problema que possa ocorrer, não hesite em procurar uma agência de viagens e deixar na mão de um profissional toda a programação da sua viagem. É claro que, sem ter um agente, você não está completamente desamparado. Você faz suas reservas diretamente das empresas, então elas tem a obrigação de honrar o serviço. A única diferença é que não haverá o intermediário. Se você tiver um problema com o hotel, é diretamente com o estabelecimento que terá que reclamar. O mesmo para passagens, passeios, etc. Se extraviarem sua mala, você terá que entrar em contato sozinho com a companhia, acompanhar os procedimentos, etc. Se você não suporta a idéia de fazer essas coisas, se só quer passear e faz questão de ter uma pessoa para quem possa telefonar e confiar a resolução de qualquer imprevisto, agência pra você!

Caso seu perfil seja mais arrojado, se você não tem medo de ter que resolver algum problema sozinho, se lhe agrada a idéia de tentar descobrir um hotel melhor ou um passeio diferente, ainda que possa não dar certo, se não se importa em andar sozinho, sem guia turístico, quer fazer seus próprios horários e sua própria programação, não espere mais nenhum minuto para começar a pesquisar sobre seu próximo destino. Você tem que ter uma certa tolerância para fazer uma viagem por conta própria. Deve saber que algumas coisas podem não dar certo e tem que ter jogo de cintura para mudar planos, adaptar roteiros e alterar programações sem que isso se transforme em um drama e estrague sua viagem. E, sobretudo, você deve gostar de planejar. A fase de pesquisar sobre o lugar e seus atrativos deve ser prazeirosa. Quanto mais você se informar antes de ir, mais aproveitará, menos imprevistos terá e com certeza nunca mais vai querer viajar "empacotado". Por outro lado, é muito importante saber que, por mais que você seja aventureiro, nunca deve deixar sua segurança de lado. Então ao menos um pouco você vai ter que pesquisar, há muita informação disponível na rede e é fácil ficar prevenido sobre os golpes do momento, regiões perigosas, acontecimentos com outros viajantes, seja qual for o seu destino. Nunca ache que a cidade que você está indo é a mais segura do mundo, informe-se.

Bom, em linhas gerais é isso que eu queria dizer, são os cuidados básicos para não cair em nenhuma roubada muito grande. Mas o meu maior conselho é: use e abuse da internet! Difícil apontar alguma dúvida que você não consiga esclarecer na web no que diz respeito a viagens. Há muita informação, blogs, sites de empresas e pessoas contando suas experiências e repassando informações. A "comunidade viajante" é muito solícita, há muita gente disposta a ajudar outras pessoas, dividindo o que sabe, dando dicas, navegue e explore esses blogs e sites e seja feliz porque viajar é tudo de bom!

South Beach

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Nem há muito o que dizer, essa praia paradisíaca, maravilhosa, surpreendente pra mim, que não imaginava que havia um pedaço do Caribe em Miami, é um lugar que vale a pena gastar uns bons dias, só aproveitando...


Não há razão pra eu enrolar com muitas palavras, fiquemos com as imagens, que falam por si mesmas:







Todo mundo fala muito em Miami, nas suas lojas, bares e restaurantes badalados, hotéis charmosos, porém o que realmente me surpreendeu nessa cidade foi mesmo a praia. Sabe quando alguém te pergunta onde você gostaria de estar agora? Eu queria estar aqui: