A segunda vez em NY a gente nunca esquece


Foi por terra a minha segunda chegada em NY. Pegamos o trem na linda Union Station em Washington e, após poucas horas desembarcamos na Penn Station.

Foi muito legal, os sentimentos de visitar novamente NY são bem diferentes da primeira vez. Parece que nunca saí de lá, as lembranças da primeira visita estavam frescas na memória.



E desta vez foi uma visita com outro estilo, ficamos hospedados na Times Square, bem no meio do burburinho, o que nos facilitou ficar na rua até uma, duas da manhã todos os dias sem nem perceber o adiantado da hora... Era agosto, portanto, um calor insuportável, que só aliviava quando entrávamos em lojas ou no hotel com seus potentes condicionadores de ar. Esses poucos dias de visita à Big Apple, utilizei para conhecer os lugares que ficaram de fora na primeira vez, por falta de tempo. Fiz uma visita mais demorada ao Village, atravessei a Ponte do Brooklin, fui ao Gugghenhein, à ONU, ao planetário dentro do American Museum of  Natural History, ao High Line, ao Chelsea Market, entre outros lugares que tinha muita curiosidade de visitar.



Posso dizer que não aprovei muito as duas principais diferenças entre essa viagem e a primeira. O calor era demais, e às vezes atrapalhou mesmo. Apesar de estar menos quente do que eu esperava (pois Miami e Orlando estavam absurdamente quentes), entrar em certas estações de metrô era um verdadeiro sacrifício, dava vontade até de segurar a respiração um pouco pra não inspirar aquele ar de forno. Em alguns locais achei a cidade mais fedorenta também, provavelmente por conta da tempetatura elevada.



Me hospedar na Times Square também não é algo que eu repetiria, achei muito cansativo, parece que a gente estava 24h em atividade, no meio da bagunça; não sentia que descansava, mesmo após uma noite de sono. Não era por causa de barulho, pois nosso quarto ficava no 44º andar e era super isolado acusticamente, não se ouvia os sons da rua. Mas era aquela sensação de estar sempre no meio de uma festa, não sei bem explicar, não havia um ambiente propício ao descanso. Algumas noites era um verdadeiro desafio chegar até a porta do hotel, tamanha a quantidade de pessoas congestionando as ruas.


Mas nada disso impediu o nosso encanto com essa cidade incrível e única. Nova York tem uma coisa que não sei explicar, é uma sensação de estar realmente no centro do mundo, onde tudo acontece, onde todos estão ou querem estar. Cada rua tem uma nova surpresa. A correria daquele povo é fascinante. Nenhum período de tempo é suficiente para conhecer tudo que essa cidade tem pra oferecer. Por isso que a gente sempre quer voltar.

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